Diversas patologias podem afetar o útero, sendo muitas vezes necessário que a paciente submeta-se a uma cirurgia para remoção desse órgão. Podendo esta ser realizada de várias maneiras.
- Histerectomia abdominal total: Inclui a remoção do útero e do colo uterino através de uma grande incisão abdominal. Por ser muito invasivo esse método é indicado para pacientes que tem fibromiomas muito grandes que não tenham respondido à terapêutica hormonal ou que sejam difíceis de remover vaginalmente ou se sofrer de endometriose grave.Requer um internamento hospitalar de 3-6 dias e um período de recuperação longo, até 6 semanas. Este tipo de histerectomia deixa uma cicatriz visível no abdômen.
- Histerectomia vaginal: É um procedimento que mediante o qual o útero e o colo do útero são removidos através de uma incisão feita profundamente no interior da vagina. É o método escolhido para tratar o prolapso uterino-vaginal. Aperesnta um menor desconforto no pós-operatório do que a histerectomia abdominal total. Entre outras vantagens incluem-se um tempo de internamento hospitalar (1-3 dias) e um tempo de recuperação até 4 semanas. Não é apropriada se a paciente apresentar fibromiomas de grande dimensão.
- Histerectomia vaginal assistida laparoscopicamente (HVAL): É semelhante a uma histerectomia vaginal, mas também inclui a utilização de um laparoscópio que é introduzido através de uma pequena incisão feita no umbigo. O internamento hospitalar e o tempo de recuperação são semelhantes aos de uma histerectomia vaginal simples.
- Histerectomia supracervical laparoscópica (HSL): É uma opção cirúrgica recente que utiliza apenas laparoscopia para remover o útero, deixando o colo do útero intacto. Como esta técnica implica menos cortes e menor manipulação dos tecidos, são menores as hipóteses de ocorrerem lesões noutros órgãos internos, como, por exemplo, a bexiga.