sexta-feira, 28 de maio de 2010

Gravidez aumenta risco de HIV


Um homem tem o dobro das possibilidades de ser infectado com o vírus da sida se a sua parceira estiver grávida, revela um estudo que acompanhou mais de 3000 casais em África.

A investigação teve em conta informação já disponível segundo a qual as mulheres em gestação ficam mais susceptíveis à infecção pelo HIV, provavelmente devido às alterações que ocorrem no seu sistema imunitário.


As conclusões do estudo foram apresentadas numa conferência em Pittsburgh, informa o site da BBC.

Vários estudos têm sugerido que, durante a gravidez, as mulheres correm maior risco de ser infectadas com o HIV pelos parceiros, mas esta é a primeira vez que os investigadores demonstram que os homens ficam também mais susceptíveis ao contágio se as suas companheiras estiverem grávidas.

O estudo foi levado a cabo no Botsuana, no Quénia, no Ruanda, na África do Sul, na Tanzânia, no Uganda e na Zâmbia, envolvendo 3321 casais em que um dos parceiros era portador do HIV e o outro não.

Dobro do contágio

Ao longo de dois anos, registaram-se 823 gravidezes e as análises mostraram que esse estado aumentava para o dobro o contágio - quer dos homens com SIDA para as suas parceiras saudáveis, quer das grávidas infectadas para os seus companheiros que não tinham o vírus.

No caso das mulheres, além da gravidez existem outros factores que contribuem para o aumento do risco de infecção, enquanto nos homens a relação entre o contágio e o estado das suas parceiras é mais directa.

De acordo com o responsável pela equipa de investigadores, Nelly Mugo, da Universidade de Nairobi e da Universidade de Washington em Seattle, é provável que alterações biológicas inerentes à gestação tornem as grávidas mais infeccios.

Revista Ciência Hoje

Jeycianny Pereira da Silva

Hiperplasia Endometrial


A Hiperplasia Endometrial (HE) é conhecida como a proliferação exagerada do endométrio levando a alterações estruturais, arquiteturais, glandulares e até mesmo citológicas do tecido, variando desde simples proliferações desordenadas vistas em endométrio proliferativo, até quadros de alteração citológica que lembram as alterações presentes no adenocarcinoma bem diferenciado. São várias as alterações da arquitetura endometrial na hiperplasia e, entre elas, podemos citar o aumento do número de glândulas em relação ao estroma; as glândulas apresentam-se ramificadas e com estruturas complexas papilares, ocorre também alterações citológicas que diferem completamente do epitélio endometrial normal.

A prevalência de modificação maligna presente em mulheres com hiperplasia atípica varia de 15 a 30%. Estudos demonstraram, no entanto, que o tempo para que ocorra essa transformação gira em torno de 10 a 15 anos.

Jeycianny pereira da Silva