sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tipos de Histerectomias

Diversas patologias podem afetar o útero, sendo muitas vezes necessário que a paciente submeta-se a uma cirurgia para remoção desse órgão. Podendo esta ser realizada de várias maneiras.

  • Histerectomia abdominal total: Inclui a remoção do útero e do colo uterino através de uma grande incisão abdominal. Por ser muito invasivo esse método é indicado para pacientes que tem fibromiomas muito grandes que não tenham respondido à terapêutica hormonal ou que sejam difíceis de remover vaginalmente ou se sofrer de endometriose grave.Requer um internamento hospitalar de 3-6 dias e um período de recuperação longo, até 6 semanas. Este tipo de histerectomia deixa uma cicatriz visível no abdômen.
  • Histerectomia vaginal: É um procedimento que mediante o qual o útero e o colo do útero são removidos através de uma incisão feita profundamente no interior da vagina. É o método escolhido para tratar o prolapso uterino-vaginal. Aperesnta um menor desconforto no pós-operatório do que a histerectomia abdominal total. Entre outras vantagens incluem-se um tempo de internamento hospitalar (1-3 dias) e um tempo de recuperação até 4 semanas. Não é apropriada se a paciente apresentar fibromiomas de grande dimensão.
  • Histerectomia vaginal assistida laparoscopicamente (HVAL): É semelhante a uma histerectomia vaginal, mas também inclui a utilização de um laparoscópio que é introduzido através de uma pequena incisão feita no umbigo. O internamento hospitalar e o tempo de recuperação são semelhantes aos de uma histerectomia vaginal simples.
  • Histerectomia supracervical laparoscópica (HSL): É uma opção cirúrgica recente que utiliza apenas laparoscopia para remover o útero, deixando o colo do útero intacto. Como esta técnica implica menos cortes e menor manipulação dos tecidos, são menores as hipóteses de ocorrerem lesões noutros órgãos internos, como, por exemplo, a bexiga.
Postado por: Jéssyca Pereira

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Hemorragia ou Sangramento


Hemorragia ou sangramento é a perda de sangue do sistema circulatório. A resposta inicial do sistema cárdio-circulatório à perda aguda de sangue é um mecanismo compensatório, isto é, ocorre vasoconstrição cutânea, muscular e visceral, para tentar manter o fluxo sanguíneo para os rins, coração e cérebro, órgãos mais importantes para a manutenção da vida. Ocorre também um aumento da freqüência cardíaca para tentar manter o débito cardíaco. Assim, a taquicardia é muitas vezes o primeiro sinal de choque hipovolêmico. Como as catecolaminas provocam um aumento da resistência vascular periférica, a pressão diastólica tende a aumentar, ficando mais próxima da pressão sistólica.

A liberação de outros hormônios nesta fase faz com que a pessoa fique extremamente pálida, com o coração disparado (taquicardia), e com o pulso fino e difícil de palpar (a pressão de pulso é dada pela diferença entre a pressão sistólica e diastólica). Apesar de todo este mecanismo compensatório, existe um limite além do qual o organismo entra em falência. Pessoas vítimas de traumas com perdas sanguíneas importantes e que demoram para receber socorro médico podem ter isquémia temporária dos tecidos, com a liberação de substâncias típicas do metabolismo anaeróbio (sem utilização de oxigênio). Permanecendo mais tempo ocorre a falta de energia para manter a membrana celular normal e o gradiente elétrico.

A célula, não suportando mais a isquémia, inicia a rotura de lisossomos e a auto digestão celular. O sódio e a água entram na célula, com edema celular. Também pode ocorrer depósito intracelular de cálcio. Não sendo revertido o processo ocorre finalmente a morte.

HÉRNIA DE DISCO






Para melhor entendimento do que é hernia de disco, primeiro explicarei um pouco da fisiologia humana.

Nosso organismo é percorrido por milhares de nervos, ligando nosso cérebro a todas as partes do corpo.2)hernia de disco

Quando você precisa mover uma perna, primeiro pensa no movimento e, quase instantaneamente, este impulso nervoso percorre todo o trajeto de neurônios até a musculatura da perna.3)hernia de disco

Pois bem, estes nervos passam dentro da nossa coluna e saem dela através dos espaços entre uma vértebra e outra e são preenchidos por disco cartilaginoso.4)hernia de disco

A função básica destes discos é propiciar espaço, quando livre de hérnia de disco, para a passagem dos nervos.

Não existindo nenhuma alteração nos discos, como uma hérnia de disco, protusão ou abaulamento, não haverá compressão de raízes nervosas e não teremos dor nem parestesia


SINTOMAS DA HÉRNIA DE DISCO, PROTUSÃO OU ABAULAMENTO

A compressão (pinçamento) que a hérnia de disco efetua sobre alguns nervos causa os sintomas:

Dor na coluna;hernia de disco e dor

Dor na coluna e perna (e/ou coxa);hernia de disco e dor nas pernas

Dor apenas na perna (e/ou coxa);hernia de disco e dor na coxa

Dor na coluna e braço;hernia de disco e dor na coluna

Dor apenas no braço;hernia de disco e dor no braço

Parestesia (formigamento) na coxa e perna, sem dor e etc.

Existe, também, a hérnia de disco assintomática (sem dor nem parestesia)

Cicatrização

A cicatrização é a forma mais comum de cura dos tecidos inflamados. Nela se tem uma reposição tecidual, porém a anatomia e a função do local comprometido não são restituídas, uma vez que se forma a cicatriz, tecido conjuntivo fibroso mais primitivo que substitui o parênquima destruído.
Para que possa haver cicatrização completa, são necessárias eliminação do agente agressor, irrigação, nutrição e oxigenação. Esses fatores é que determinam o equilíbrio de eventos que compõem a cicatrização, eventos esses divididos didaticamente em três fases

Fase de demolição: após 24h da ocorrência da lesão há predomínio de mononucleares, principalmente os macrófagos, no local. Estes promovem a digestão do tecido morto, do agente agressor e do coágulo - formado a partir do extravasamento de sangue no local -, elementos que levam ao desencadeamento das fases inflamatórias. Formações como fibrina, crosta composta de soro e hemáceas, impedem que o tecido se resseque, mantendo um ambiente favorável à reparação.

Fase de crescimento do tecido de granulação: proliferação de fibroblastos e de células endoteliais dos capilares vizinhos à zona agredida. Essas células formam pequenos brotos endoteliais que crescem e penetram na zona agredida, onde se canalizam, anastomosam-se a outros brotos, constituindo alças capilares. Este sistema vascular neoformado apresenta aumento de permeabilidade nas suas novas junções capilares, com grande saída de elementos sanguíneos, água, eletrólitos e proteínas. Fibroblastos acompanham o tecido endotelial, migrando para essa nova matriz tecidual e secretando fibras colágenas.

Fase de maturação ou fibroplasia: ocorre proliferação de fibroblastos e deposição de colágeno, que comprime os capilares neoformados, diminuindo a vascularização (desvascularização). A pressão contínua do colágeno e sua retração conduzem à contração da cicatriz fibrosa. Na pele, por exemplo, a regeneração do epitélio principia por volta do segundo e terceiro dias e, no conjuntivo, observa-se proliferação fibroblástica preenchendo o defeito do tecido. Ao final, tem-se, com a colagenização, uma cicatriz acelular relativamente clara, que pode atenuar ou mesmo desaparecer clinicamente.

Depressão Pós-Parto:


A Depressão Pós-Parto (DPP) é um quadro clínico severo e agudo que requer acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pois devido à gravidade dos sintomas, há que se considerar o uso de medicação. Todo ciclo gravídico-puerperal é considerado período de risco para o psiquismo devido à intensidade da experiência vivida pela mulher. Esta experiência pode incidir sobre psiquismos mais ou menos estruturados. Mesmo mulheres com boa organização psíquica podem se ver frente a situações em que a rede social falha. A DPP acomete entre 10% e 20% das mulheres, podendo começar na primeira semana após o parto e perdurar até dois anos.
Há fatores de risco que vêm sendo estudados e demonstram uma alta correlação com a DPP. Entre eles temos: mulheres com sintomas depressivos durante ou antes da gestação, com histórico de transtornos afetivos, mulheres que sofrem de TPM, que passaram por problemas de infertilidade, que sofreram dificuldades na gestação, submetidas à cesariana, primigestas, vítimas de carência social, mães solteiras, mulheres que perderam pessoas importantes, que perderam um filho anterior, cujo bebê apresenta anomalias, que vivem em desarmonia conjugal, que se casaram em decorrência da gravidez.
A puérpera se beneficia de grupos terapêuticos onde possa compartilhar o seu sofrimento junto a outras mulheres em igual situação e sob orientação de um profissional. Também pode ser recomendado atendimento psicológico individual em casos cuja gravidade perturbaria o grupo ou que manifestem preferência por esta modalidade de atendimento. O acompanhamento psiquiátrico é indispensável.

Jeycianny Pereira

Obesidade Feminina:


O efeito da paridade sobre o ganho de peso e de adiposidade corporal foi avaliado em mulheres que passaram ou não por períodos de gestação e lactação. Em desenho transversal 203 mulheres de faixa etária entre 18 e 43 anos, saudáveis, foram recrutadas em unidades de saúde e educacionais. Estas mulheres foram divididas em três grupos: 53 nulíparas (nenhuma gestação à termo), 63 primíparas (uma gestação à termo) e 87 multíparas (duas ou mais gestações à termo). Foram obtidas informações socio-econômicas, comportamentais, reprodutivas e dietéticas. Todas as mulheres foram avaliadas antropometricamente (peso, altura, pregas cutâneas e circunferências).
Os resultados deste estudo sugerem que as mulheres que passam por experiência de maternidade tendem a aumentar de peso e a acumular maior quantidade de tecido adiposo na região central do corpo. O aumento do índice de massa corporal não ultrapassou o limite de normalidade (20-24,9 Kg/m2), porém estas mulheres estão no limite de corte para risco em relação a razão cintura-quadril (0,80). O padrão de ingestão de alimentos de mulheres após experiência reprodutiva, elevado em lipídios, coloca este grupo como candidato ao desenvolvimento da obesidade.

Cresce índice de câncer de pulmão em mulheres




O resultado do aumento do número de fumantes mulheres no Brasil, revelado por uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), revela um dado preocupante, e que pode estar diretamente relacionado ao crescimento do uso do fumo no grupo feminino: o câncer de pulmão. De acordo com o Inca, desde 2002 esse tipo de câncer passou a ser a segunda doença que mais mata mulheres no País, o primeiro é o câncer de mama.

Jeycianny Pereira

UM HIV MENOS RESISTENTE


o subtipo C do vírus causador da AIDS (HIV), que infecta cerca de metade dos soropositivo do planeta, demora mais que o subtipo B para se tornar resistente a dois ou três tipos de drogas anti-virais existentes.

Edema Pulmonar


Causas do edema pulmonar cardiogênico

As causas do edema pulmonar decorrente de funcionamento inadequado do coração ou do sistema circulatório são:
* Insuficiência cardíaca congestiva.
* Ataque cardíaco severo com insuficiência ventricular esquerda.
* Arritmia severa: taquicardia (batimento rápido do coração) ou bradicardia (batimento lento do coração).
* Crise de hipertensão.
* Efusão pericardial.
* Sobrecarga de fluidos devida a insuficiência renal ou terapia intravenosa.


Jeycianny Pereira

Saúde no Tempero

Segundo o MS, no Brasil em 2008 31 % das mortes nas capitais estaduais foram em decorrência de doenças cardiovasculares. Essas doenças estão associadas a hábitos sedentários, uso de tabaco, aumento da pressão arterial, entre outros. Devido a grande necessidade de diminuir esses números foram feitas pesquisas com ervas da família Apiaceae (salsa) e perceberam que essas ervas são capazes de interferir no sistema sanguíneo, sendo portanto intensificado o uso das mesmas para o tratamento de doenças cardiovasculares.

Fonte: Revista Ciência Hoje, vol. 42, Junho 2008.

Jéssyca Pereira

Hidroginástica: Benefício para idosos

Problemas nos órgãos do ouvido interno, hipertensão e diabetes fazem os idosos apresentarem quadros de tonturas. Com a prática de hidroginástica percebeu-se que os sintomas diminuíram, pois como se trabalha todo o organismo há uma adaptação nos sistemas de equilíbrio e no sistema nervoso, melhorando assim a qualidade de vida dessas pessoas.

Fonte: Revista Ciência Hoje, vol. 42, Junho 2008.

Jéssyca Pereira

Terapia Celular Dissecada

Pesquisadores estão injetando células-tronco em pacientes com tecidos danificados, sendo que essas células são marcadas com substâncias radioatiavas, para que através da radiação emitidita por essa substância, possa haver a identificação de como essas células se distribuem no corpo, suas ações, etc.

Fonte: Revista Ciência Hoje, vol. 42, Junho 2008.

Jéssyca Pereira

Hérnia Inguinal


Hérnia inguinal é a protrusão de uma alça do intestino através de um orifício que se formou na parede abdominal na região da virilha. As hérnias acontecem por descuido da natureza na formação dessa parede, que tem de suportar pressões muito altas.

Não é só a pressão provocada pelos exercícios que contraem a musculatura do abdômen. Durante o esforço da evacuação, a parede abdominal funciona como uma prensa, prensa de que as mulheres também se valem, na hora do parto, para expulsar o feto do interior do útero.

Jeycianny