sexta-feira, 4 de junho de 2010

DOENÇAS BOLHOSAS DA PELE



As doenças bolhosas mais graves são: o pênfigo, o penfigóide e a dermetite herpetiforme.
Pênfigo é uma doença pouco frequente, em que as bolhas de vários tamanhos aparecem sobre a pele, na mucosa da boca, vagina, membrana delgada que cobre o pênis e em outras membranas mucosas.
Penfigóide bolhoso também é uma patologia bolhosa que por sinal é auto-imune. As bolhas são duras e tensas e a pele que as separa adquire uma cor avermelhada e pode ficar inflamada. O principal sintoma é a presença de zonas urticariformes.
A dermatite herpetiforme é uma doença auto-imune na qual se formam grupos de pequenas bolhas e pápulas semelhantes à urticária intensamente puriginosa. Formam bolhas nos cotovelos, joelhos, nádegas, costas, cabeça. Pode aparecer também, na face, pescoço e outras partes do corpo.


FONTE: http://www.manualmerck.net/

MARIA ALCINE

Epidermólise Bolhosa


É uma afecção primária caracterizada por vesículas e bolhas, sem a mediação da inflamação. É um grupo de doenças em que algumas tem o fenômeno patológico chamado Lise Epidêmica. A clivagem cutânea que origina as bolhas situam-se na união dermo- epidérmica e subepidérmica.
A Epidermólise Bolhosa é definida clínico-patológica como um grupo de doenças hereditárias raras, tendo como característica principal a fragilidade cutânea.

FONTE: http://www.drashirleydecampos.com.br/
MARIA ALCIENE

CANCRO MOLE



Pode ser chamada também de cancro venéreo. Popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole.
Os primeiros sintomas aparecem dois a cinco dias após relação sexual desprotegida com portador da doença, período que pode se estender até duas semanas.
Sinais e Sintomas
No início, surgem uma ou mais feridas pequenas com pus. Após algum tempo, forma-se uma ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho e profundidade. A seguir, surgem outras feridas em volta das primeiras. Após duas semanas do início da doença, pode aparecer um caroço doloroso e avermelhado (íngua) na virilha, que chega a prender os movimentos da perna, impedindo a pessoa de andar. Essa íngua pode abrir e expelir um pus espesso, esverdeado, misturado com sangue. Nos homens, as feridas, em geral, localizam-se na ponta do pênis. Na mulher, ficam, principalmente, na parte externa do órgão sexual e no ânus e mais raramente na vagina (ressalte-se que a ferida pode não ser visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar).
A manifestação dessa doença pode vir acompanhada de dor de cabeça, febre e fraqueza.
Formas de contágio:
Transmitido pela prática de sexo (vaginal, anal ou oral) desprotegido com pessoa contaminada.
Prevenção:
Como o contágio é feito pela prática sexual, a melhor forma de prevenir-se contra o cancro mole é fazer uso do preservativo em todas as relações sexuais. Cuidar bem da saúde e da higiene também são formas de prevenção.
Tratamento:
O cancro mole é tratado com medicamentos à base de antibióticos, sabonetes e loções. Além do tratamento, deve-se realizar intensa higiene local. Deve ser indicada a abstinência sexual até a conclusão do tratamento. É recomendado o tratamento dos parceiros sexuais, em qualquer circunstância, pela possibilidade de existirem portadores que não manifestem sintomas.

Fonte: ministério da saúde

MARIA ALCIENE

PROSTATITE



Geralmente a prostatite pode ser aguda ou crônica e esta última pode ser bacteriana ou abacteriana.No entanto,a Prostetite bacteriana aguda é causada por E. coli e outros bastonetes gram-negativos que causam infecções no trato urinário enquanto a Prostatite bacteriana crônica é causada pelos mesmos organismos e pode seguir-se à infecção aguda ou originar-se insidiosamente. Prostatite bacteriana crônica é causada por C. trachomatis e Ureaplasma urealyticum.
Clinicamente, a prostatite aguda causa disúria, frequência e lombalgia. A prostatite crônica pode ser sintomática ou silenciosa.Porém, é uma causa importante de infecção recorrente do trato urinário em homens.

FONTE: Robins, Patologia Básica. 8° ed. Rio de janeiro. Elsevier, 2008.

MARIA ALCIENE

FERTILIZAÇÃO IN VITRO E ENDOMETRIOSE


A tecnica de fertilização in vitro (FIV) e a transferência de embrião FIV-TE) foi criada originariamente para tratar pacientes portadoras de infertilidade tubária, mas com o desenvolvimento da técnica, o número de indicações aumentou e endometriose tornou-se um exemplo. A relação entre endometriose e infertilidade é bem sabida, Mahmmad & Templeton (1991), Weed & Holland (1977), Brosens (1991), El Roeiy & Murphy (1990), e hoje, tem grande importância, uma vez que o diagnóstico dessa doença está aumentando na população infértil pela utilização da laparoscopia na investigação do fator de infertilidade. Com isso, o reconhecimento de lesões não clássicas juntamente com novos diagnósticos estão sendo feitos e diagnósticos passados de infertilidade por causas inexplicadas sabe-se, hoje, são devido a endometriose. É importante notar que a prevalência de endometriose na população infértil é aproximadamente de 20 a 40%, Mahmmad & Templeton (1991) e de 10 a 15% em mulheres na população em geral, El Roeiy & Murphy (1990). Quando a endometriose causa aderências tubo-ovarinas, distorção tubária e endometrioma ovariano, a anatomia se modifica explicando a infertilidade. Mas quando as tubas estão normais, o ovário está normal, não existe aderências, o mecanismo que leva à infertilidade permanece desconhecido e algumas hipóteses são postuladas. Com a fertilização in vitro, nós podemos anular alguns efeitos negativos da endometriose. A maturação folicular pode ser induzida por estimulação ovariana. A aspiração de óocitos pode aumentar o número coletado na síndrome de LUF. A manipulação de gametas e embriões in vitro evitam um possível meio peritonial adverso. Por outro lado, os efeitos imunológicos e problemas na implantação do embrião nós não podemos alterar.

FONTE: http://www.pro-criar.com.br/wp-content/uploads/2009/06/Endometriose_e_FIV_Femina.PDF

MARIA ALCIENE

SINTOMAS GERAIS DO CÂNCER DE MAMA



Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não da dor mamária. Em alguns casos podem aparecer alterações na pele a qual recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto bem parecido com uma casca de laranja. Observa-se, também, em alguns casos o surgimento de nódulos palpáveis na axila.

FONTE:www.inca.gov.br

MARIA ALCIENE

NEPLASIA INTRA-EPITELIAL CERVICAL E CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS






O carcinoma cervical já foi a forma mais frequente de câncer em mulheres em todo o mundo. Desde a introdução de esfregaço de Papanicilau há 50 anos, a incidência de câncer de colo uterino diminuiu vertiginosamente. Oesfregaço de Papanicolau ainda permanece como o teste de rastreio de câncer mais bem sucedido jamais desenvolvido. Oexame citológico pode detectar a NIC muito antes de qualquer anormalidade ser visualisada grosseiramente. O acompanhamento destas mulheres mostrou que as alterações epiteliais pré-cancerosas(NIC) podem preceder o desenvolvimento de um câncer franco em muitos anos. As alterações pré-cancerosas chamadas de NIC podem iniciar como NIC de baixo grau e progredir para NIC de grau mais alto, ou elas podem começar no momento incial como NIC de alto grau, dependendo da localização da infecção pelo HPV na zona de transformação, do tipo de infecção pelo HPV e outros fatores de contribuição do hospedeiro.
Os fatores de risco importantes para o desenvolvimento da NIC e do carcinoma invasor são:
- Sexarca precoce;
- Múltiplos parceiros sexuais;
- Um parceiro masculino com múltiplas parcerias sexuais prévias;
- Infecção persistente por HPV de alto risco.

CARCINOMA INVASOR DO COLO UTERINO
Os carcinomas do colo uterino mais comuns são os carcinomas de células escamosas(75%), seguidos pelos adenocarcinomas e carcinomas adenoescamosos(20%) e carcinomas neuroendócrinos de pequenas células(<5%). As lesões de células escamosas estão aparecendo com maior frequência em mulheres mais jovens.Apresentam, agora, um pico de incidência em torno de 45 anos de idade, aproximadamente 10 a 15 anos após a detecção de suas precursoras.
Com o advento do esfregaço de Papanicolau, uma proporção crescente dos carcinomas de colo uterino é diagnosticada precocemente em seucurso. A vasta maioria das neoplasias de colo uterino é diagnosticada em sua fase pré-invasora e aparece como áreas brancas no exame colposcópico, após a aplicação de ácido acético diluído. Os casos mais avançados de câncer de colo uterino são, invariavelmente, vistos em mulheres que nunca se submenteram ao exame de Papanicolau ou esperaram ,uitos anos deste exame anterior.Tais tumores podem ser sintomáticos, notados devido a um sangramento vaginal inesperado, à leucorréia, à dor durante o coito( dispaureunia) e à disúria. A mortalidade é mais fortemente relacionada á extensão do tumor e, em algunscasos(como nos tumores neuro-endócrinos), ao tipo celular. A detecção da lesões precursoras pelo exame citológico e sua erradicação pela vaporização à laser ou por biópsia tipo conização é o método mais eficiente da prevenção do câncer.

Bibliografia: Livro de Ptologia Robbins Patologia Básica
Tradução da 8°

MARIA ALCIENE

domingo, 30 de maio de 2010

O que é a Osteoporose?

Osteoporose é uma doença que afeta principalmente mulheres na pós-menopausa caracterizada por uma fragilidade nos ossos.

10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Três em cada quatro doentes são do sexo feminino. Uma em cada três mulheres com mais de 50 anos tem a doença. 75% dos diagnósticos são feitos somente após a primeira fratura. 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose ocorrem anualmente no Brasil. 200.000 é o número de pessoas morrem todos os anos no Brasil em decorrência desstas fraturas. (Revista Veja - 30 de janeiro de 2008)

Na menopausa a ausência do hormônio feminino faz com que os ossos percam massa óssea e cálcio e fiquem porosos como uma esponja.

Esta fraqueza dos ossos expõe a mulher a riscos maiores de fraturas tanto por quedas como espontâneas.

Os locais mais afetados são a coluna, o colo do fêmur, e o pulso.

Destas fraturas, a mais perigosa é a do colo do fêmur. É também por causa da osteoporose que as mulheres perdem altura com a idade.

O que é a Tricomoníase

Trata-se de um corrimento esverdeado e bolhoso, com odor, podendo ser acompanhado de coceira, causado por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis e adquirido por meio de relações sexuais ou de contatos íntimos com secreções de uma pessoa contaminada. Portanto, tricomoníase é considerada uma doença sexualmente transmissível.

O diagnostico é clínico e por meio de exames microscópicos realizados no próprio consultório médico, exames de laboratório ou pelo papanicolaou.

O tratamento é feito por meio de antibióticos e quimioterápicos, sendo obrigatório o tratamento do parceiro sexual.

Diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos


O diagnóstico é feito por meio do exame clínico, ultrassom ginecológico (ultrassonografia) e exames laboratoriais.

O ultrassom caracteriza-se pelo aparecimento de muitos folículos ao mesmo tempo na superfície de cada ovário.
Esse ultrassom deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual. Não sendo a mulher virgem, deve-se dar preferência à técnica de ultrassom transvaginal.

É importante definir que esses resultados não se aplicam a mulheres que estejam tomando anticoncepcionais orais. Se houver um folículo dominante ou um corpo lúteo, é importante repetir o ultrassom em outro ciclo menstrual para realizar o diagnóstico.

Mulheres que apresentam apenas sinais de ovários policísticos ao ultrassom sem desordens de ovulação ou hiperandrogenismo não devem ser consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos.

Candidíase ou Moniliase Vaginal

É um dos mais irritantes corrimentos. Provoca corrimento espesso e grumoso tipo “nata de leite” e geralmente é acompanhado de coceira ou irritação intensa. Cândida ou Monília é um fungo, e a candidíase é, portanto, uma micose.

A candidíase aparece quando a resistência do organismo cai ou quando a resistência vaginal está diminuída. Alguns fatores são facilitadores dessa micose:

• antibióticos;
• gravidez;
• diabetes;
• outras infecções (por exemplo, AIDS);
• deficiência imunológica;
• medicamentos como anticoncepcionais e corticoides.

Eventualmente o parceiro sexual aparece com pequenas manchas vermelhas no pênis. Mas a candidíase NÃO é considerada, por alguns especialistas, uma doença sexualmente transmissível, pois pode ocorrer mesmo sem o contato íntimo ou relação sexual, uma vez que esse fungo pode ser encontrado habitualmente no ser humano.

O diagnóstico é clínico, por meio de exames de laboratório e o papanicolau.

O tratamento é à base de antimicóticos, mas deve-se tentar tratar as causas da candidíase para evitar as recidivas.

É muito importante não confundir o corrimento por cândida com o corrimento por excesso de Bacilos de Doderlein, pois, nesse caso, o tratamento é diferente.

Dismenorréia Primária

É a cólica regular que atinge perto de 50% das mulheres. Não tem causa em outras doenças, por isso é chamada de primária.

Costuma aparecer logo após as primeiras menstruações.

Para se entender o mecanismo da cólica, é preciso entender o que é a menstruação.

A menstruação é a descamação da camada interna do útero, camada essa que foi preparada durante o ciclo menstrual para receber uma gravidez.

O organismo feminino, para evitar uma perda excessiva de sangue que acompanha essa descamação, faz com que o útero se contraia.

Quem estimula esse processo é uma substância chamada prostaglandina, que também é responsável pela dor.

Portanto, a dismenorreia primária é uma condição regular do ciclo menstrual de algumas mulheres.

Os cânceres mais frequentes nas crianças

Segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, os cânceres mais frequentes na infância são: a leucemia (câncer dos glóbulos brancos), seguida do Linfoma (câncer dos gânglios linfáticos), Tumores cerebrais (câncer que pode situar-se em muitas partes do cérebro), e o Osteosarcoma (câncer dos ossos). Os tumores implicam em 80% de todos os casos.

A leucemia é o câncer que mais ocorre na infância. Existem vários tipos. Os mais frequentes são as leucemias linfoblásticas agudas, e podem acometer crianaçs com idades compreendidas entre 2 e 8 anos. Depois da leucemia, os tumores do sistema nervoso, são o segundo tipo de câncer mais frequente na infância. Podem ocorrer entre os 5 e os 10 anos de vida. E seguido dos tumores, se encontram os linfomas, que são cânceres que se desenvolvem a partir do sistema linfático. Com menos frequência, pode haver câncer do intestino delgado, no fígado, baço, sistema nervoso, e medula óssea.

Câncer Intestinal


O câncer colorretal é uma neoplasia maligna que afeta o intestino grosso e/ou o reto, acometendo a parede intestinal, e que dependendo do grau de invasão desta, pode comprometer outros órgãos, quer diretamente, quer através de metástases. Este tipo de câncer é um dos mais freqüentes, e em geral está relacionado ao sedentarismo, obesidade, tabagismo, história familiar de câncer colorretal, predisposição genética, à dieta rica em carnes vermelhas, e possivelmente, à dieta pobre em fibras.

Este tipo de câncer abrange tumores em todo o cólon, reto, e apêndice. Aproximadamente 655 mil pessoas por ano morrem por causa deste tipo de câncer, sendo a terceira forma de câncer mais comum e a segunda maior causa de morte no mundo ocidental. Acredita-se que muitos tumores originam-se de pólipos no cólon adenomatosos. Tais pólipos são geralmente benignos, mas podem desenvolver-se em tumores malignos com o tempo. Na maioria das vezes, o diagnóstico de câncer colorretal é feito através de colonoscopia.

O tratamento consiste na retirada do tumor, que pode ser endoscópica (colonoscopia) ou cirúrgica. A ressecção endoscópica é realizada nos casos iniciais do câncer, ou seja, naqueles em que não houve o comprometimento mais profundo da parede do intestino. Nos casos cirúrgicos, o segmento intestinal comprometido é ressecado, e o trânsito intestinal reconstruído, sempre que possível. Além disso, pode haver a necessidade de tratamento complementar com quimioterapia e radioterapia, que são indicados antes ou após a cirurgia, e nos casos mais avançados, para que se evitem ou se tratem as lesões metastáticas.

Câncer de Próstata

Câncer de Próstata
Epidemiologia

O aumento observado nas taxas de incidência pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida do brasileiro.

Na maioria dos casos, o tumor apresenta um crescimento lento, de longo tempo de duplicação, levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ e acometendo homens acima de 50 anos de idade.

Fatores de Risco

Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante, ganhando um significado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos.

História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer em 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.

A influência que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo conhecidos os exatos componentes ou através de quais mecanismos estes poderiam estar influenciando o desenvolvimento do câncer da próstata. Contudo, já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, não só pode ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não transmissíveis.

Sintomas

O Câncer da próstata em sua fase inicial tem uma evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes ao crescimento benigno da próstata (dificuldade miccional, freqüência urinária aumentada durante o dia ou a noite). Uma fase avançada da doença pode ser caracterizada por um quadro de dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, como infecções generalizadas ou insuficiência renal.

Câncer de Boca



O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca). O câncer de lábio é mais freqüente em pessoas brancas, e registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao superior. O câncer em outras regiões da boca acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam quando o tabagista é também alcoólatra.

Fatores de Risco:
Os fatores que podem levar ao câncer de boca são idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas.

Sintomas:
O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado.

Câncer de pulmão ou cancro do pulmão



Câncer de pulmão ou cancro do pulmão são a expansão e transformação maligna do tecido pulmonar. É o tipo mais letal de câncer/cancro no mundo todo, responsável por 1,2 milhões de mortes anualmente. É causado principalmente pelo hábito de fumar cigarro, e afeta homens predominantemente, mas o número de câncer de pulmão em mulheres vem aumentando em decorrência do aumento do tabagismo. Entretanto, algumas pessoas que nunca fumaram sofrem de câncer de pulmão.

Pesquisas atuais indicam que o fator com o maior impacto no risco de se ter um câncer de pulmão é a exposição em longo prazo de carcinógenos. O termo carcinógeno refere-se a qualquer forma de substância ou radiação que é um agente que promove ou tem envolvimento direto com a facilitação do câncer ou instabilidade genômica devido à destruição das mudanças metabólicas celulares. O meio mais comum de exposição aos carcinógenos é o tabagismo.

Neoplasia

Neoplasia (neo = novo + plasia = formação) é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle e autonomia, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. A neoplasia pode ser maligna ou benigna.

Malignos

* Exemplos de neoplasia maligna:
o Adenocarcinoma
o Carcinoma de células escamosas (tecidos epitelial ou conjuntivo)
o Carcinoma broncogênico
o Teratoma maligno

Benignos

* Exemplos de neoplasia benigna:
o Lipoma
o Adenoma
o Teratoma benigna